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MEDOS INFANTIS

Os medos das crianças muitas vezes não são visto da mesma maneira pelos adultos, mas devem ser tratados com muito respeito, responsabilidade e sensibilidade.

Comumente vemos crianças com medos de diversas “coisas”, medos de escuro, de fantasmas, de monstros no guarda-roupa, de ser abandonado, do homem do saco entre muitos outros. E podemos encontrar também os medos que até os adultos ainda cultivam, dentista, injeção, hospitais, etc.

Todos temos medos, alguns passam juntamente com a nossa infância e são esquecidos conforme a nossa idade vai chegando, outros persistem durante toda nossa vida. Segundo a psicologia, os medos fala de conflitos e de dificuldades em lidarmos com questões reais e imaginárias que nos ameaçam física e emocionalmente, e é justamente isso que faz ganhar tamanha dimensão. O que difere os medos infantis dos medos adultos, por assim dizer, é que a criança não possui maturidade suficiente para lidar com seus medos e constantemente precisam da ajuda de um adulto para lidar, encarar e superar seus medos.

Os medos infantis devem ser encarados pelos adultos com sensibilidade e respeito, pois além da real sensação de medo que a criança demostra nos esquecemos que atrás desse sentimento vem junto angústias e sofrimentos. Muitos psicólogos indicam que a melhor forma de lidar com o medo na infância é com naturalidade. Normalmente os pais ou responsáveis por aquela (s) criança (s) que terá maior condição de trabalhar isso, a conversa e principalmente o escutar a criança são de extrema importância, assim como ver e entender o contexto que se insere esse medo ajudando assim a sair desse mundo, por vezes, fantasioso e superar seus temores.

Nunca devemos ter algumas posturas diante dos medos infantis para não contribuirmos para um possível desequilíbrio emocional da crianças. Lembre-se de nunca repreender a criança por manifestar seus medos, nunca assumir uma postura superprotetora, nunca obrigar a criança a passar por uma situação de ridículo por conta de seus medos nem tão pouco pressioná-la a enfrentar uma determinada situação sem que ela esteja preparada para isso.

O diálogo sempre é a melhor caminho para amenizar esse problema, sendo que o encaminhamento a um psicólogo especializado em atendimento infantil sempre será muito bem vindo se esse medo começar a desviá-la dos caminhos normais do dia a dia.

Para quem se interessar por uma material muito bom há uma série escrita por Ruth Rocha e Dora Lorch que pode ajudar a criança a falar, encarar e até mesmo superar seu temor. São livros que abordam medos que representam conteúdos íntimos de uma criança como o abandono (Ninguém gosta de mim?); medos criados em relação a procedimentos nunca experimentados, como ir ao dentista ou já vivenciados com certa ansiedade, como o retorno ao médico (Será que vai doer?); medos que temos e não sabemos – de fantasmas e bichos que não existem, mas que estão dentro de nós e podemos combatê-los (Fantasma Existe?); e, medos que representam perigos reais da vida e são importantes para nossa proteção, como por exemplo, cair na piscina e se afogar por não saber nadar, atravessar a rua e ser atropelado (Tenho medo mas dou um jeito). Através das histórias, as crianças percebem que não são as únicas a sentir determinado medo. Elas podem brincar com ele, rir dele, contar e criar outras histórias que o coloque num lugar diferente daquilo que ela vive, e ainda incrementar a “conversa” com outras formas de expressão, como o desenho, a pintura e o teatro.

 

MEDOS MAIS COMUNS POR FAIXA ETÁRIA

  • 0 a 6 meses: ruídos fortes, perda de segurança
  • 7 a 11 meses: altura, pessoas estranhas
  • 1 ano: se afastar dos pais
  • 2 anos: barulhos altos, médico, criaturas imaginárias
  • 3 a 4 anos: escuro, monstros, máscaras, pessoas fantasiadas, insetos, ficar sozinho
  • 5 anos: cachorro, ladrão, se machucar, se perder
  • 6 a 7 anos: bruxas, fantasmas, tempestades, dormir sozinho, que algo ruim aconteça com os pais
  • 8 a 10 anos: ir mal na escola, rejeição social

 

SEIS DICAS PARA QUANDO AS CRIANÇAS ESTIVERM COM MEDO

  1. Não ria nem seja sarcástico sobre sua queixa. Isso pode diminuir sua confiança.
  2. Construa com ela uma história engraçada sobre o “monstro”. Façam dele um personagem desastrado e “bobão”.
  3. Não force a criança a nada. Ajude-a a enfrentar o medo de forma gradativa.
  4. Ensine a ela quais são os “barulhos do silêncio”. Como o tic-tac do relógio, por exemplo, que só consegue ser ouvido quando tudo está em silêncio.
  5. Crie com ela uma história de superação, onde ela consiga enfrentar aquilo que lhe atormenta e perceba o quanto ela é corajosa.
  6. Dê uma explicação racional para o medo, se possível.

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